sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

ADAPTAÇÃO NA ESCOLA


Ando sumida do Blog, das redes sociais mas tem um motivo especial por este distanciamento.
Minha filha iniciou na escola no 2o. semestre de 2010, e foi tranquilo, ela ia e ficava numa boa, nem olhava para os lados. Este ano tudo mudou ... ela foi para um novo ciclo e lá houve o impacto que a fez pegar trauma ... e desde o dia 31/01 ela chora pra não ir à escola. Já tentei de tudo, mudei de turma, e ela continua reclamando, tenho ido às aulas com ela e na última quarta-feira acabei ficando lá umas duas horas, ela pedia pra voltar pra casa comigo porque em casa é mais legal de ficar, ela argumentava. Estou sem saber o que fazer. Já conversei na escola e dizem que é normal pois está estranhando a turma, eu não se é isso. Hoje é sexta e pretendo tomar uma decisão talvez dura, neste final de semana.

Dentre os artigos que li compartilho este com vocês.
Um beijo e um excelente final de semana.
Cátia



Crianças inseguras, pais angustiados e sofrimento diante da separação iminente. Esse não precisa ser o retrato do início dos pequenos na creche. É possível diminuir o desconforto e proporcionar uma adaptação tranquila e saudável para crianças e família.
A fase de acolhimento na Educação Infantil é diferente para cada faixa etária e requer atenção redobrada com bebês de até 2 anos. Afinal, quase tudo é novidade para eles: a convivência com outras crianças e adultos (além do círculo mais próximo), as brincadeiras com a areia...

O primeiro passo é conhecer bem a criançada. Entender seus costumes e medos ajuda a elaborar o planejamento. "Quando percebem que o educador sabe coisas que as fazem se sentir bem, elas ficam mais calmas", diz Rosa Virgínia Pantoni, mestre em Psicologia e coordenadora de assistência social da Creche Carochinha, ligada à Universidade de São Paulo (USP).

Antes de receber a turma, é fundamental ler com atenção todas as informações contidas na ficha de anamnese (com histórico de saúde). Também é desejável fazer uma entrevista detalhada com a família. Durante o bate-papo, os pais podem esclarecer dúvidas e ajudar você e seus colegas a entender os hábitos da criança. "É um momento de ajuste de expectativas. É essencial escutar o que os familiares esperam e explicar os objetivos da instituição", diz Ana Charnizon, educadora da UMEI Aarão Reis, em Belo Horizonte. Mostrar interesse pela criança é uma forma de tranquilizar os pais. Vale perguntar como é a rotina em casa, do que a criança gosta de brincar e de comer e se possui objetos de apego. A entrevista pode ser finalizada com uma visita pelos ambientes.

Bebês de até 10 meses estranham a escola, o modo como são colocados para dormir e a comida oferecida. É necessário prestar atenção nos aspectos sensoriais: deixar objetos pessoais, como mantinhas, chupeta e fronhas, junto ao berço ajuda na adaptação. A ausência dos pais não incomoda, mas a textura diferente do lençol do berço, a forma como são colocados para dormir, a temperatura da água do banho, sim.

Depois de completar 1 ano, a adaptação muda um pouco. O foco principal agora é fazer com que o bebê se acostume à ausência dos responsáveis. Por isso, é necessário alternar momentos em que os familiares estejam próximos e distantes da criança. Nessa idade, ela já começa a estranhar quem não conhece e estabelece vínculos com alguns adultos. Faz parte do processo, então, manter os rostos conhecidos ao alcance da visão do pequeno. A separação é feita aos poucos, intercalando momentos de aproximação e de ausência, até que o bebê se acostume à rotina na creche.

Outra estratégia para assegurar a tranquilidade é fazer um espaço para cada criança (leia a sequência didática). Assim, ela entende que há um lugar coletivo, mas que também existe um cantinho só dela, com seus objetos de apego ou brinquedos. Isso faz com que se estabeleçam vínculos com o local. Também é importante definir uma rotina, com horários e regras, para que os pequenos se sintam amparados.

O choro nos momentos iniciais da separação é normal e deve passar logo, à medida que a criança percebe que é acolhida e compreendida. Caso o berreiro persista, isso pode ser sinal de insegurança. Outras manifestações de desconforto são o sono constante, a apatia e a recusa em comer. Reuniões e estudos periódicos permitem aprofundar o conhecimento a respeito do universo infantil e agir nesses casos. "A insegurança dos responsáveis influencia ansiedade dos pequenos. Por isso, os profissionais precisam estar preparados", explica Ana.

Cabe ao educador acolher os bebês, reconhecer seus sentimentos e fortalecê-los emocionalmente. "As ações devem estar voltadas para a apresentação do novo ambiente de uma forma delicada", explica Clélia Cortez, formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo. "O que está em jogo é o compromisso em transformar os sentimentos de angústia presentes neste momento em segurança e afeto", completa.

FONTE: REVISTA NOVA ESCOLA

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Tem sorteio no Blog da Mariza

Olha só que legal ...
É simples é só visitar o blog http://cantinhodoreiarthur.blogspot.com e lá seguir as instruções.
Vai ser um conjuntinho de body da Hug me Mommy que se vocês ainda não conhecem basta um click para ver o que há de mais cute-cute no mercado para bebês, sem contar que o atendimento é ÓTEMO e ai nem precisa de mais nada ... não é mesmo?
Então não perca tempo ... corre no site da Mariza e depois no Hug me Mommy, e quem sabe você não ganha esse body super fashion para seu bebê ... corre lá vai ...
Minha gatinha já está mocinha, mas usei muito body ... agora fica para as amigas.

Beijos

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

1. de fevereiro - Nasceu a pessoa que vos escreve

Fico imaginando minha mãe ... há sei lá quantos anos atrás ... ( faz tempo que não conto mais, contava quando tinha 10 e queria completar 15) ...
Voltamos ...
Imagino minha mãe descobrindo que estava grávida ... depois comprando as fraldinhas ... de pano, nem existia descartáveis, que horror !!! Nem sabia se seria menino ou menina, ai decide por branquinho, amarelinho, verdinho ... Meus pais se casaram e depois de 2 anos de enlace eu surjo ... e foi numa época difícil, tinham acabado de comprar um terreno, antigamente compravam terreno, hoje a linguagem é outra ... compraram o terreno e começou a construção ... imagino a situação ... e hoje estamos aqui entre pedras, areia, cimento, blocos, mas é muitoooo diferente daquela época ... hoje as coisas são bem mais fáceis.
Minha mãe levou a gravidez numa boa, tranquila, mas um dia sentiu-se mal, e ai um enfermeiro falou que minha mãe deveria tomar Aspirina, e a mocinha tomou ...
Foi um corre-corre daqueles, meu pai sai correndo e vai até a casa da minha tia (irmã dele) buscá-la para levar minha mãe no hospital ... o detalhe é: minha tinha morava bem distante há uns 10 kms ... então ele foi e deixou minha mãe em casa ... ai meu Deus que Tchonho ... minha mãe lá com dores, e eu na barriga ... pois bem ... voltou com a tia e foram ao hospital que ficava no Bairro da Lapa - a casa da minha tia era na vila Anastácio do ladinhooo da Lapa ... isso era um homem apavorado, pai de 1a. viagem.
Minha mãe acabou indo para a UTI e eu nasci de 8 meses ... linda e linda ... (sei que nasci feinha, mas o que vale é que hoje sou uma gatona, não é???) Fiquei na encubadora por um tempinho para ganhar peso ... MALDITOS PESOS ADQUIRIDOS QUANDO NASCI, HOJE NÃO ME LARGAM !!!
Minha mãe teve alta e eu não ... todos os dias meu pai ia me ver ... oh meu Deus ... eu ficava sozinha no hospital tadinha de mim ...
Mas o tempo passou e fui crescendo e depois veio minha irmã ... minha companheira ... e assim foi o meu nascimento.
Confesso que sou uma pessoa feliz, estudei, não sei até hoje o que gosto de fazer mas um dia quem sabe ... conheci meu marido me casei e até acho que somos bem parecidos, porque tanta gente reclama e eu procuro e nem tenho o que reclamar ... porque a gente acaba se completando em opiniões, idéias e sonhos ... vai ver é aquela música que cantamos tanto em tempos atrás : "A metade da laranja, dois amantes, dois irmãos..." e depois ganhei o presente mais lindoooo do mundo e perfeito em tudo: inteligência, beleza, carinho e em teimosia ... ganhamooos a NOSSA PRINCESA Maria Fernanda, por isso nem ligo mais pra presente ... porque depois que ela nasceu acho que tudo perdeu o brilho diante dela ...
Tenho certeza que toda mãe pensa assim, gente depois que nasce um filho tudo muda ... e o amor recebe o verdadeiro sentido em nossas vidas, é um amor super diferente, um amor que chega doer ... é incrivel ...
Aiai , será que minha mãe sente isso? Ah sente mas tem que dividir por 2; porque ama minha irmã também.
Vai ver foi por isso que minha mãe ligou cedinho ontem pra me falar; PARABÉNS !!! Porque ela estava feliz em ver que aquela bebezinha feinha, enrugada, mirradinha, hoje estava ali já não mais magrelinha, mas completando mais um verão ... e hoje Mâe, esposa, mas sempre, sempre FILHA ...
Sou feliz ... tenho saúde, uma família lindaaaa que amo tanto que nem sei explicar ... ontem meu esposo (chique falar esposo, né?) o meu Rê não esteve comigo comemorando, mas ligou várias vezes durante o dia e quando deu 23h30 ligou e ficou até 24h pra comemorar o final do dia 1o. Meus presentões ... e minhas amigas virtuais que lindas, tantas mensagens ... tantos carinhos ... fiquei feliz muito feliz.
Agradeço aos carinhos de toda minha família e também da família virtual que me acompanha e eu acompanho.
Agradeço à Deus por me fazer assim ... e por me dar tudo que mereço e necessito.

Beijos e obrigada ... e vamo que vamo.